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domingo, 29 de agosto de 2010

Otage- Prólogo e Capítulo 1.

Capítulo 1.

Tínhamos tudo para ter uma grande férias, dizíamos que iria ser inesquecível. Mas nos reconhecemos, nos descobrimos, ficamos sabendo o que somos e até onde somos capazes de ir.
"Não Marcos", "Ah... Ah!", "Não acredito", "Por quê?", "Joga pomba", "Você sempre continuará sendo um covarde", " O plano é simples, vão todos pensar que foi um acidente", Fomos longe demais", "Era para ter sido uma brincadeira".
Uns olhos azuis entre as grades, crime, homicídio da própria prima.
se aproxima o carcereiro.
-Tem visita.
-Quem?
-Manuela Carvalho.
Na cela
-Me formo no próximo mês, vou ser advogada e vou lhe tirar daqui.
-Ainda tenho mais três anos nesse inferno... estava recordando tudo, faz sete anos hoje.


Capítulo 1.

-14 de junho de 2000.

Um carro para.
-Vamos nos ferrar se descobrirem.
-Não vão descobrir porra!
O cara de olhos azuis se encosta no carro, se chama Pedro carvalho.
-O Caio já se acalmou.
A irmã dele, um pouco gordinha. Caio começa a chorar, ele é negro.
-Vamos fazer logo o que vinhemos fazer, ela tá morta, não podemos voltar atrás, joga pomba.
Fala Elís, uma garota baixa de cabelos castanhos cobrindo a nuca, acima dos ombros.
-Tem como desconfiarem?
Pergunta Heitor, um cara forte.
-Acho que não. -responde Pedro.
-Acha que não! Se descobrirem toda a verdade vamos nos fuder! -fala Caio fazendo um gesto obsceno no final.
-Não será, se contássemos toda a verdade, foi uma brincadeira, não imaginávamos que iria acontecer o que aconteceu.
Bruno sai do carro para falar isso.
-Eu só sei que tenho 20 anos, e não quero passar minha juventude na cadeia.
-Vocês poderiam pararem de falar. -Manuela pega o lixador de unha da mão de Ingrid.
Todos saem do carro.
-Deu a marcha? -Pergunta Pedro.
-Sim -Responde Bruno.
Os homens empurram o carro em direção a ribanceira.
O carro desce a ribanceira, explodindo no final.
-Vocês juram que vão levar ao túmulo esse episódio? Juram?! -Pedro.
-Claro que todos juram. -Bruno.
-Eu não acredito que vocês tiveram a coragem de fazerem isso. -Caio.
-Nós todos fizemos, não esqueça isso Caio. -Elís.
-Acabou, descansa em paz Carol. -Manuela.
-Vamos sair logo daqui, que eu não aguento mais esse frio. -Ingrid.
-Eu te esquento. -Heitor.
-Não enche.

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